terça-feira, 14 de julho de 2009

FILME VIDAS SÊCAS


Este filme traz uma realidade bastante comum no sertão nordestino: a fome a miséria. Omesmo retrata o sofrimento de uma família sem destino, sem casa, sem dignidade, foge da seca a proucura de uma vida melhor.
Baseado no Romance de Graciliano ramos, você vai se emocionar com a simplicidade do elenco. São cenas emocionantes. Não deixe de assistir e conheça Baleia um dos personagem do filme.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Um pouco do livro A Distância entre nós


ESTUDO DO LIVRO A DISTÂNCIA ENTRE NÓS, NO GRUPO DE ESTUDO LITERÁRIO/ GELIT. NO CURSO DE PEDAGIOGIA SÉRIES INICIAIS, NA UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA/ UFBA.

A DISTÂNCIA ENTRE NÓS

“SERA ABRE A PORTA e basta uma olhada para a fisionomia abatida e encovada de Bhima para ela saber que a missão do dia anterior do tinha falhado. Ergue a sobrancelha interrogativamente e, em resposta, Bhima balança devagar a cabeça de um lado para o outro. Isso é o que Sera mais gosta em Bhima — essa linguagem sem palavras, essa intimidade que se desenvolveu entre ambas ao longo dos anos” (UMRIGAR, 2006, pag. 25)
Esse é mais um dos trechos que emociona o leitor ao ler o livro A DISTÂNCIA ENTRE NÓS de Thrity Umrigar, que mostra um retrato claro das diferenças sociais na índia. É um romance envolvente, intenso. Realmente fascinante.
Neste livro você irá conhecer Sera Dubash, indiana dona de casa. É Parse, uma casta privilegiada e de alto poder aquisitivo, mas apesar de ter tudo ela era uma mulher infeliz. Sempre escondendo da família as enumeras humilhações que passava com a sogra Banu e seu marido Feroz; um homem autoritário que busca em suas agressões, justificativas para seu ciúme doentio. Mas deste casamento nasceu Dinaz sua única filha.
Ao longo do casamento Sera convive com Bhima, empregada e confidente. Mesmo sendo o seu braço direito, esta não podia sentar no sofá da sua patroa. Mas Bhima estava sempre presente nos momentos de dor e solidão.
Mas um dia Sera teve que escolher entre a felicidade de sua filha e amizade de sua empregada. Maia neta de Bhima entra nesta história de corpo e alma, e a cada capítulo esta história vai ficando mais emocionante. Tenho certeza o quanto Thrity Umrigar, a autora deste livro tem muito que nos contar.

domingo, 12 de julho de 2009

PLANO DE AULA PARA ALFABETIZAÇÃO

foto: Alunos de Educaçâo infantil / Escola Municipal Ângelo Marques França.


Oficina de alfabetização com a orientadora Geovana/ curso de pedagogia UFBA Irecê- Ba.

INTRODUÇÃO
A escola aos poucos está percebendo a necessidade de aprimorar na tarefa de alfabetizar. E cada vez mais as redes investem em cursos de capacitação docente.
Sabemos o quanto, alfabetizar é difícil, mas também temos a consciência do quanto esta palavra é importante e ao mesmo tempo vital, à vida do cidadão; principalmente neste mundo globalizado que estamos hoje.
Muitos vertentes aparecem quando falamos em alfabetizar, as mesmas dificulta esse processo, são: Alunos numa mesma sala com hipóteses de escrita muitos distantes; a família que não acompanha; indisciplina dos alunos. Tudo isso favorecem para uma má alfabetização.
“... o fato de que os processos de ensino/aprendizagem sejam extremamente complexos – certamente mais complexos do que os de qualquer outra profissão – não impede, mas sim torna mais necessário, que nós professores, disponhamos e utilizemos referencias que nos ajude a interpretar o que acontece em aula...” ( Zabala, pag.15)
Zabala já afirma sobre a complexidade de ensinar e do aprender, mas, precisamos está em constante busca. Dessa forma, é necessário que pesquisemos em diferentes fontes, fazer muitas leituras, trocar idéias no espaço escolar, buscar ajuda na família, conhecer o aluno, este é muito importante, significa conhecer suas características e trazer para a sala práticas de leitura etc. Ainda não podemos esquecer que é dever da escola ensinar e é um direito da criança ler e escrever.
É neste contexto que, participando desta oficina de alfabetização, estamos reforçando o quanto é importante o processo de alfabetização e que precisamos de parâmetros para que urgentemente possamos levar e ou adquirir resultados positivos nas nossas escolas.
Assim, iremos fazer um trabalho proposto pela professora mediadora desta oficina de alfabetização. Onde iremos diagnosticar alunos do segundo ano escolar, para que possamos formar agrupamentos produtivos, ainda iremos aplicar uma atividade, que a mesma possa fazer os alunos refletir sobre a escrita. Dessa forma estamos dando ao aluno e aluna a oportunidade de pensar a respeito, reelaborar seu pensamento e argumentar, não esquecendo que tudo isso pode evoluir mais, se o professor elabora intervenções que levam as crianças avançar nas suas hipóteses.


APRESENTAÇÃO DA ESCOLA E DA TURMA E CONTEÚDO DO RELATÓRIO
A escola Ângelo Marques França, Situada no povoado de Meia Hora, a quatro quilômetros da sede, Irecê; atende no momento a quatro turmas, sendo que, uma de educação infantil 04 e 05 anos, as outras , são de 1º ao 5º ano . Assim as turmas são classificadas: 1º e 2º ano; 3º e 4º ano; 4º e 5º ano. Todas multisseriadas.
Resolvemos fazer este trabalho na turma, 1º e 2º ano, mas realizamos a atividade, apenas com os alunos do 2º ano escolar.
Para que pudéssemos saber de fato, em qual nível de aprendizagem de escrita, se encontrava os alunos, Preparamos uma avaliação diagnóstica, pois, esta norteou nosso trabalho mediando planejamento, dessa forma facilitou, no momento da elaboração dos objetivos.
Para este diagnóstico priorizamos a seguinte listagem, seguido de uma frase:
1-LAPISEIRA
2-CADERNO
3-LIVRO
4-GIZ
5- GOSTO DE GIZ COLORIDO
Já com o diagnóstico em mãos preparamos, ou seja, planejamos a aula a ser aplicada.

PLANO DE AULA

OBJETIVOS:
*Que os alunos possam refletir sobre a escrita a partir dos desafios encontrados e também através das intervenções da professora.

DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
1º MOMENTO: Apresentação do trabalho para turma
Consigna. Olá turma, hoje nós viemos novamente para participar um pouco da aula de vocês, mas, nós já trouxemos uma atividade uma atividade a professora regente irá para outro espaço com os alunos do 1º ano, neste caso vocês ficarão com conosco para realizarem uma ótima atividade que preparamos com muito carinho para todos.
Mas para a atividade ficar mais legal, iremos separar a turma em grupos, é aí que iremos precisar da ajuda de todos vocês tanto no silêncio, como para realizar a tarefa junto com o colega. Ok, então, vamos começar?
2º MOMENTO. Apresentação da parlenda
Nós trouxemos uma das parlenda que Vocês já conhecem que é a REI CAPITÃO.
Quem sabe? Então vamos todos de voz alta cantar a parlendas.
3º MOMENTO. Realização da atividade
Possíveis intervenções
*Qual é a parlendas que você vai montar? Qual letra que começa esta palavra que você falou? Então qual é o pedacinho que você vai pegar primeiro e agora? Esse é o nome que você está procurando?
*Como é que começa a parlenda? Quais as letras que você vai precisar para escrever esta palavra? Agora é você qual a palavra que vem agora? Quais letras você irá escolher?
* Com qual letra esta palavra começa? Qual é a próxima? Já terminou agora é o outro colega, mas você continuará ajudando.
Porque você quer tirar esta letra? Qual letra você acha que esta faltando?Então a pegue.


AGRUPAMENTOS:
Grupos com as hipóteses, silábico com valor sonoro + silábico alfabético
Grupos de alfabético + alfabético
Grupos com hipóteses, silábico com valor sonoro + pré- silábico.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
Os alunos irão fazer a montagem de uma parlenda já conhecida de cor pela turma:
REI, CAPITÃO,
SOLDADO, LADRÃO
MOÇO BONITO
DO MEU CORAÇÃO
O importante é oferecer aos alunos uma parlenda que seja conhecida e que a mesma seja curta. Assim estaremos proporcionando uma atividade que não canse os alunos e conseqüentemente, não os desmotive.
*A professora entregará ao grupo dos alunos: silábico com valor sonoro + pré – silábico, a parlendas escrita em pedaços (palavras). Eles não poderão deixar sobrar palavras.
*Ao grupo dos alunos silábico com valor sonoro e os sem valor sonoro, entregarei varias letras Para eles escreverem a parlendas. Um escreverá uma palavra depois o outro escreverá outra palavra e assim sucessivamente.
Ao grupo dos alunos alfabéticos, os mesmos receberão todas as letras da parlenda. Os mesmos não poderão deixar sobrar letras.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao diagnosticar e ao aplicarmos a atividade, pensamos que tudo isso veio a confirmar, o que acreditamos sobre a alfabetização; complexa e difícil... Mas percebemos que são atividades que levam realmente os nossos alunos a pensar sobre o sistema de escrita.
Na atividade diagnóstica consideramos muito produtiva é uma atividade que pode ser repetida não somente com o propósito de diagnosticar, mas também Para lavar a criança a pensar, esta com a intervenção do professor. Mas também ressaltamos que para a realização desta atividade deve ser individual. Sendo assim, pensamos: Como o professor pode fazer o uso constante desta atividade se quando fica com um aluno deixamos 25 ou 30 alunos na sala a solta? Mesmo se planejamos outra atividade para o restante do grupo, sabemos é difícil este tipo de atividade funcionar.
No momento da atividade diagnóstica, a aluna Brisa, para a palavra apontador escreveu APATADODO. Quando eu pedi para ler ela apagou dizendo que estava errado. Eu perguntei, onde? Élan apontou para as duas últimas palavras DA. Ficando assim APATADO. Neste momento percebi que com algumas intervenções ela escreveria quase convencional, não descobrindo apenas a letra N. Já na frase precisaria de muitas intervenções. Houve muitos destes casos interessantes.
A atividade com a parlenda foi muito interessante. Quando os alunos na hipótese alfabética, Marcos e Flávio, terminaram de montar a parlrnda, tinha sobrado a letra L e a O. A palavra SOLDADO e MEU e CAPITÃO estava faltando à letra A. O restante estava escrito assim: SAUDADO E MEO. Um deles disse: Pró está faltando a letra A. Mas eu respondi: Eu não disse que as letras estavam todas certinhas aí? Quando pedi para ler Flávio parou um pouco na palavra soldado. Mesmo assim seguiu lendo.
Quando terminaram de ler eu perguntei, o porquê dele ter parado na palavra no momento da leitura: Ele disse que parece não está certa. Assim continuei. O nome soldado. Ele pediu para eu falar novamente, e eu repeti a palavra.
Então ele disse que a palavra SOLDADO começa igual à palavra SOL.
Nesta hora eu perguntei: O que vocês vão fazer se sobrou a letra L e O? Na mesma hora ele colocou o L. Ainda falou: - Está faltando à letra O. Pedi para eles lêem novamente, mas não conseguiram perceber que a palavra MEU estava incorreta.
Nesta hora intervir, pedindo que ele escrevesse a palavra meu em um pedaço de papel. Na mesma hora ele retirou a letra O MEO, e colocou o U. Colocando a letra O no seu devido lugar.
Esta atividade a consideramos muito positiva e essencial para que o aluno pense e reflita sobre a escrita. Atividade deste nível que valoriza o agrupamento produtivo, as boas intervenções, deve ser repetida várias vezes durante a semana. Assim, dessa forma, contemplaremos todos, proporcionando avanços à maioria da turma.
Mas percebemos um fator negativo neste meio tempo, enquanto eu estava com uma dupla e a colega com outra, um aluno estava pulando de um lado, outro estava montando o seu olhando pelo o dos colegas, sem esquecer que eu estava com apenas 14 alunos, a pro regente estava com os alunos do primeiro ano no pátio, aplicando outra atividade.
Então eu pergunto?
- Como é que a uma professora consegue fazer muitas vezes uma atividade deste tipo., com uma sala de tantos alunos sem nenhuma outra ajuda. Ainda multeseriada, como é o caso desta sala que elegemos para este trabalho.
É possível alfabetizar a maioria dos alunos. Mas, dizer que todos podem ser alfabetizados é muito complexo afirmar. Quando sabemos que alfabetizar envolve vários vertentes.
Termino este texto com a fala de TELMA WEISZ, numa entrevista para a revista nova escola. Quando ela diz:
“Vejo a aquisição Do sistema de escrita – popularmente conhecida como alfabetização e que chamamos de alfabetização inicial- como parte de um processo. Mesmo os adultos nunca dominam os tipos de texto e estão sempre se alfabetizando. Ser alfabetizado é mais Do que fazer junções de letras, como B como A, BA.” (Nova Escola, pag. 29)

Ainda concluo dizendo que alfabetizar é necessário, mesmo sendo uma tarefa difícil e complexa. Pois, a sociedade nos cobra. Ainda se não conseguimos alcançar o nosso objetivo que é alfabetizar, iremos ser vistos como um ou uma professor ou professora incompetente.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
*Zabala, Antoni
A prática educativa: como ensinar / Antoni Zabala; trad. Ernani F. Rosa – Porto Alegre : ArtMed, 1 998.
1. Educação – Prática Educativa. I. Título.
*Nova Escola, REVISTA. Março de 2006.

CRÔNICAS NA SALA DE AULA

alunos e alunas do 4º e 5º ano, turma multiseriada. Professora Margarete. Escola Ângelo Marques França; Povoado Meia Hora município de Irecê.


OFICINA DE CRÔNICAS COM A PROFA. RUTHILDES MOREIRA DA FONSECA
PLANEJAMENTO DE AULA: COMO ABORDAR UMA CRÔNICA EM SALA DE AULA

INTRODUÇÂO
“A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo que sabe sobre a língua...” (PCN de português pág. 53.)
Trabalhar com leitura é necessário que esteja compreendido três tipos fundamentais de conteúdos: As capacidades de leitura, os procedimentos de leitura e o comportamento do leitor.
Na prática de leitura, esses conteúdos são mobilizados pelo leitor de maneira articulada. Mas para ser um leitor competente o mesmo precisa se envolver numa prática constante de leitura de textos diversos. Para que a leitura possa se tornar um objeto de aprendizagem, é necessário que faça sentido para o aluno.
O trabalho a seguir a ser apresentado, refere-se ao desenvolvimento e aplicação de um planejamento com um gênero textual crônicas, esse tipo de texto não é tão priorizado nas salas de séries iniciais, por ser considerado um texto de difícil compreensão.
Depois do trabalho feito na oficina de crônicas aonde vimos e trabalhamos, o como abordar a crônica em sala de aula, percebi que a mesma é possível sim está presente nos nossos planejamentos. Pois, a mesma muitas vezes vem fazendo críticas irônicas, que podemos estar relacionando com um assunto ou acontecimento.
Crônica a ser trabalhada: O PORCO de Jô Soares.
Escolhi esta crônica porque a mesma aborda e faz comparações com um animal bastante conhecido e próximo da realidade dos alunos desta comunidade que, ainda considerada rural, mas já apresenta alguns aspectos urbanos. Não esquecendo ainda que este texto trás um enredo que envolve o leitor do começo até o fim. Usarei este texto também para abordar um assunto que está em manchete em todos os jornais do Brasil e do mundo, mais uma preocupação mundial, que é a epidemia da gripe do porco.


Além do mais uma da característica desta crônica é fazer críticas de alguns comportamentos dos palarmentares brasileiros ex: o porco serve para... Principalmente serve muito para o presidente xingar os outros quando ele está muito brabo... A mesma apresenta humor, ironia, leveza.

ÁREAS A SEREM ABORDADAS: Língua Portuguesa, filosofia, geografia. TEMAS TRANSVERSAIS: Saúde e Ética.

APRESENTAÇÃO DA ATIVIDADE:
Através da crônica o porco de Jô Soares, os alunos e alunas irão perceber com a ajuda da professora as características da Crônica, como humor, crítica etc. Percebendo quando o autor trata de cada destas questões. Principalmente a questão da crítica ao presidente da época, também iremos relacionar com parlamentares dos dias de hoje.
Depois deste trabalho a professora irá apresentar o gênero textual que eles leram.
Logo após entrarei numa outra questão aproveitarei o título do texto para discutir um assunto que está sendo manchete nos telejornais mundial. Neste momento a discussão se dá em torno do conhecimento deles em relação ao assunto. A professora levará suporte referente ao assunto para enriquecer melhor a discussão

PLANO DE AULA
OBJETIVOS:
*Interpretar a crônica compreendendo o seu contexto crítico fazendo relação do texto com acontecimentos do seu dia a dia, com assuntos atuais, ou não.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:
*Interesse por ler ou ouvir a leitura especialmente de Crônicas, compartilhando opiniões idéias e preferências;
*Leitura e interpretação de crônicas e socialização das experiências de leitura, fazendo uma contextualização com temas atuais.
ANO ESCOLAR: 4º E 5º ano (multesseriado)
TEMPO ESTIMADO:
*80 minutos

MARERIAL NECESSÁRIO:
*Cópia da crônica a ser trabalhada;
*Quadro de giz se for necessário
*Mapa mundi

DESENVOLVIMENTO
1º MOMETO.
CONSIGNA: boa tarde pessoal hoje eu trouxe um texto, onde iremos ler e depois conversar um pouco sobre como foi a leitura que fizemos
Vocês receberão o texto separarei os em duplas para que assim, possam está conversando com o colega tirando dúvidas.
2º MOMENTO
Depois da leitura a pró pedirá que os alunos e as alunas que se organizem em circulo.
POSSIVEIS INTERVENÇÕES
*E então gostaram do texto, porque sim e porque não?
* Qual parte do texto que lhe chamou mais atenção? Sentiu dificuldade ao ler, em qual parte?
*vocês conhecem que tipo de texto é esse?
*Esta é uma crônica é um tipo de texto que os autores destes, que são chamados de cronistas, usa de qualquer pretexto para fazer uma crítica, ou ironizar comportamentos etc.
* Perceberam que Jô Soares faz uma crítica irônica? Vocês poderiam apontar e ler qual parte do texto isso acontece? E para quem ele dirige esta crônica?
*vocês conhece alguma crônica e gostaria de socializar conosco?
Obs: Neste momento a professora estará instigando os alunos a socializar as suas idéias, no momento de cada intervenção ouvirei atentamente cada um farei anotações para servir de critério para a escrita do relatório final.
3º MOMENTO:
Obs: Chamarei a atenção dos alunos para o título do texto, O PORCO.
Possíveis intervenções
*Gente este título desta crônica também está sendo discutido mundialmente, em jornais, enfim, em todos os meios de comunicação. Vocês ouviram falar alguma coisa sobre este assusto? Vamos socializar?
Neste momento explorarei o máximo dos alunos sobre o que eles já sabem ex:
*Vocês já sabe muito. Que bom estão atentos, isso é muito bom, pois, dessa forma podemos está tomando os devidos cuidados.
*Então, sabe por qual país este vírus começou a se alastrar? E quais os países que já estão sendo infectados? E aqui no Brasil já há casos ou suspeitas...? Fale um pouco.
*Vamos localizar estes no mapa mundi, saber quais os continentes que eles pertencem, se algum faz fronteira com o Brasil ou está no mesmo continente que nós estamos localizados?
Depois destas intervenções e interação dos alunos e alunas, a professora irá ler para eles na integra toda a reportagem. Neste instante a mesma estará elogiando o conhecimento de todos.
Para encerrar, farei um momento de avaliação momento de avaliação:
*E aí gostaram da atividade? O que aprenderam sobre crônicas? Gostariam de ler e ouvir mais crônicas de hoje em diante?
*A crônica de hoje, além de nós conhecermos e nos deliciarmos com o seu conteúdo envolvente, o tema da mesma nos levou a discutir outro tema atual não foi? O que vocês acharam disso?Por quê?
*Se Jô Soares escrevesse esta crônica hoje, que assunto ele abordaria?
Muito bem, então vamos encerrar e prometo trazer muitas crônicas para vocês lerem e se deliciarem ou dar muitas risadas, enfim, ler e curtir- La. Ok.

RELATÓRIO




“Conscientize-se de que o ato de leitura realmente contribui para o seu autodesenvolvimento.” (Ezequiel T. da Silva.)
Cada vez mais estou convencida que precisamos oferecer aos nossos alunos e alunas estratégias diferentes de leitura, dessa forma estamos proporcionando, para o autodesenvolvimento da leitura, mais não esquecendo que precisamos também oferecer-los diversos gêneros textuais.
Avaliei este trabalho com o gênero textual crônica bastante produtiva, pois a aula aconteceu, conforme foi planejado, alguns imprevisto surgiram, mais não alterou nem diminuiu o desenvolvimento da aula.
Ao receber o texto os alguns alunos arriscaram dizendo que era um conto, outros disseram que deveria ser uma lenda, e assim o comentário foi fluindo. Neste momento interferi dizendo que era uma boa discussão, mas, iríamos fazer isso por partes, No primeiro momento nos dividiremos em duplas, onde um ler para o outro ouvir, depois troca de posição, conforme a dupla decidir. Ou faremos a leitura individual. Apenas dois alunos quiseram fazer individual, mas como todos estavam em duplas eles acabaram se juntando.
Enquanto eles faziam a leitura eu passava de cadeira em cadeira, observando a leitura, percebi que alguns alunos soltavam risos, um chegou até dizer que era muito engraçado.
Depois da leitura a eu perguntei se todos entenderam alguns alunos disse que não entenderam muito, neste momento eu pedi para ler mais uma vez, e eles ouviram atentamente, fiz uma leitura bem entoada, a mesma fez com que os alunos e alunas ouvissem atentamente e nos momentos que aparecia humor era uma gargalhada só.
Assim, iniciei a fazer as intervenções, neste momento seria inútil perguntar o que acharam do texto, com certeza diriam que é engraçado. Então várias conversas surgiram, no momento das intervenções. Um aluno disse que o texto fala do porco de maneira engraçada, ainda disse que ele já havia comparado também o nariz do porco com uma tomada; o outro colega continuou dizendo que o mais engraçado era a parte que diz: Não adianta ligar na tomada... Completou dizendo que tinha mais partes do que comparava.
Neste momento eu perguntei se eles ainda confirmariam que o texto era uma lenda ou conto etc. Mas no mesmo instante quase todos disse que não. Porque era diferente.
Algumas intervenções que não estavam prevista foram surgindo, o tempo todo:
*Vocês sabe como se dá o nome pra esse jeito de se comportar, dando risada do texto?
Todos responderam não, neste caso tive que falar um pouco sobre o gênero textual crônica, que as mesmas podem apresentar em suas características, o humor que é quando a mesma faz agente rir, quando fala de um jeito descontraído, como ele fala do porco o texto se torna leve, gostoso de ler. E então eu falei que o texto era uma crônica. Apenas dois alunos disseram que já tinham ouvido deste tipo de texto. Ainda falei que apresenta uma principal característica e ainda não fora percebido no grupo.
Apesar de todas essas conversas percebi que os alunos não estavam sabendo o que era uma crítica, neste caso era difícil apontar criticidade no texto, e principalmente a quem era direcionados. Então perguntei se todos tinham lido a última linha do texto onde está escrito: HUMOR NOS TEMPOS DO COLLOR...
Como eu já sabia que os alunos estavam fazendo uma linha do tempo dos presidentes do Brasil até nos dias de hoje. Pois sou a professora formadora da escola, e acompanho todos os planejamentos. Perguntei quem foi Collor, e todos disse como eu havia previsto. Foi aí que eu achei uma abertura para falar:
-QUEM GOSTARIA DE LER ALGUMA PARTE DO TEXTO ONDE O AUTOR MECIONA O PRESIDENTE?
-VOCÊS ACHAM QUE O PRESIDENTWE COLLOR GOSTOU DO QUE JÔ SOARES FALOU? POR QUÊ?
- CONHECENDO O COMPORTAMENTO DE ALGUNS REPRESENTANTES POLÍTICOS HOJE, VOÇÊ ACHA QUE E O AUTOR DO TEXTO FALOU ALGUMA INVERDADE? VOCÊS PODEM COMENTAR SE QUISER, PARA REFORÇAR E JUSTIFICAR SIM OU NÃO COM ALGUMA PASSAGEM VISTA NA TELEVISÃO OU RÁDIO, ETC.
Depois desta discussão que foi muito rica e proveitosa, eu expliquei-os que isso que o texto faz é uma crítica. Ainda fiz a diferenciação entre uma crítica ser ou não construtiva.
Quando eu abordei o tema atual, a gripe do porco todos já sabia sobre tudo, até os países já contaminados eu só entrei com as notícias mais recentes e número de pessoas que estão confirmados contaminados e até números de mortes.
O trabalho foi ótimo os alunos e alunas opinaram, participaram da aula, etc. Apenas alguns alunos começaram bagunçar, mas foi inútil a maioria estavam muito envolvidos.

A PROUCURA DE UM CRONISTA EM IRECÊ
Fui procurar Pedro professor da rede Municipal de Irecê, atualmente está trabalhando no colégio Marcionílio Rosa. E leciona no Colégio Luis Eduardo Magalhães, sendo este estadual. Dar aula de língua inglesa, o mesmo tem licenciatura plena em inglês.
Ele é graduado em letras e filosofia também tem pôs graduação em letras. Fez mestrado em letras, mas não concluiu alguns trabalhos finais, ficando assim de fora da formatura.
Já viajou muito pelos países da América do Sul, alguns países da África e residiu por alguns anos em Portugal, lugar onde encontrou e casou-se com sua esposa onde até hoje.
Especialmente ele afirmou que não escreve só crônica mais escreve poesia, sonetos. Já publicou as crônicas para os jornais e revistas em São Paulo, e publicou também para o jornal cultura e realidade de Irecê.
Para escrever o mesmo revelou que muitas vezes se valia de alguma coisa banal para criticar ou elogiar alguma coisa ou alguém. Sendo as principais preferências para escrever, são os assuntos relacionados à Política, economia, social, Ecologia, Sociologia.
A última crônica escrita foi uma homenagem a o saudoso Doutor Hermenilton, cidadão de Irecê. Foi o mesmo que praticamente fundou a biblioteca inserida no espaço UFBA. Ele disse que foi muito criticado quanto ao, disseram que ele foi muito erudito e profundo. Mas que o desfecho muita gente gostou.
No momento não pode disponibilizar algumas crônicas, pois alegou que com mudanças de casas perdeu uma pasta que continha mais de duzentos e cinqüenta cópias do seu trabalho. Entre eles havia recortes de todos os jornais e revistas que publicava seu trabalho. Alguns únicos textos que ainda tinha ele emprestou a algumas das cursistas que a procuraram antes.
Avalio este trabalho como bastante produtivo, posso dizer que estou com certeza enxergando a crônica com outros olhos, defendendo que a mesma precisa estar sim, nas salas, mesmo as de séries iniciais, basta que nós professores saibam selecionar as propícia para cada turma. Dessa forma o nosso alunado só estará aumentando o repertório dos diversos tipos de textos.