terça-feira, 21 de outubro de 2008

Oficina da palavra escrita

Apendi muito com essa atividade. Lícia e Paulinha, abordaram temas, necessários à nossa necessidade.
durante a oficina recebemos várias visitas ilustre como: Adriana Falcão, Lia Zatz, Jorge Luis Borges, Paulo Freire, Chico Buaque, Bartolomeu de Queirós, entre outros.
O mais interessante e que, também, fora apresentado o livro de Bartolomeu, Diário de classe.
Foi a partir do mesmo que veio a sugestão de criar novas palavras através do nome.
Achei a atividade tão interessante que realizei em sala de aula com meus alunos do grupo 09 e
10, classe multsseriada. Por sinal, foi muito bom.
Entendi que a palavra é muito forte, gerações e gerações, continuarão a surgir e a palavra sempre viverá.

ATIVIDADE SUGERIDA PARA OS CURSISTAS.

MARGARETE vê o MAR
respira o ÁR na GRAMA
no MAR, REMA, faz ARTE
e brinca com a MARÉ.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

CONTANDO A LINHA DO TEMPO

Lembrar de um fato marcante aos oito anos de idade, é um pouco difícil, mas vou tentar relatar o principal; as coisas que realmente interessava as crianças, naquela época e neste povoado.


Acordei animadíssima, 21 de abril, 1985. Tinha tudo para ser um dia normal; assitir desenhos animados na TV, nesta época, só havia duas televisões no povoado; e pular no quintal da vizinha, para pegar goiaba, ciriguela... E eu, todos os dias me dirigia a casa da minha madrinha, para ajudar-la nas tarefas domésticas e fazer o principal, assistir TV. Mas o que eu não sabia, logo também não mim interessava, e que exatamente neste dia, Tancredo Neves seria sepultado; Este foi o presidente da República que governaria o Brasil, muitos na esperança de ter um governo, que trabalhasse para o povo. No entanto em consequência de de uma grave doença, poucos dias antes de sua posse, morreu. Então, o jeito foi esquecer mais um episódio de HE-MAN.


Mas, nem tudo estava acabado. muitas pessoas, inclusive meu pai e minha mãe, encheram a sala da casa da minha madrinha, para assistir o sepultamento. Os olhos dos adultos só faltavam encostar na tela da TV. Porém, como alí se encontravam mães de muitos filhos, o que era comum na época, começaram atrapalhar a atenção de todos. A dona da casa que tinha, uma chácara cubiçada pela criançada, ordenou, que todas nós pudessemos ir para o quintal nos deliciarmos com a fruta que quisessemos.


Ah! deste momento eu nunca a esqueci. Saímos pulando, gritando, e quando chegamos lá, eu não sabia qual a fruta que comeria primeiro. Era goiaga, cirigüela, pinha... Subi e desci das árvores, arranhava os braços e pernas nos galhos, mas eu não sentia. Pois, a felicidade era tamanha por está alí. Tanto que nem a morte daquele presidente naquele momento me deixou triste. Mas hoje, a considero uma tragédia naquela época; agora eu sei, porque minha mãe, juntamente com aquelas pessoas, choravam tanto por alguém que estava, do outro lado da TV.